As fraturas claviculares são comuns e representam ~5% (faixa 2,6-10%) de todas as fraturas . Elas geralmente são tratadas sem cirurgias com analgesia e algum método para imobilização. No entanto, em alguns casos, é necessária redução aberta e fixação interna.
Fraturas da clavícula são mais comuns em adultos jovens e idosos
Radiografia de frente da clavícula direita
As Fraturas podem ocorrer em qualquer parte da clavícula. No entanto, a grande maioria (~75%)ocorre no meio do osso, na junção do terço médio. As fraturas da clavícula distal correspondem a (15-20%) e fraturas de clavícula proximal (<5%) menos comuns .
Normalmente as clavículas fraturadas ocorrem como resultado de um golpe direto no ombro. Queda sobre o ombro ou sobre um braço estendido podem causar essa lesão.
Radiografia na incidência Zanca (inclinação cefálica da radiografia)
A dominância da fratura do terço médio deve-se a dois fatores: em primeiro lugar, esta é a parte mais fina do osso, e em segundo lugar, é a única parte do osso não reforçada pela musculatura e ligamentos.
Tradicionalmente, as fraturas do terço médio da clavícula têm sido tratadas com imobilização ( utilização de tipóia ou imobilização em "8") e na maioria dos casos, os resultados são considerados excelentes com baixas taxas de pseudoartrose e mínimo comprometimento funcional. Isso tem sido contestado por alguns autores, que encontraram taxas de pseudoartrose de até 17% e altas taxas de um desfecho subótimo, por exemplo, dor local contínua, irritação do plexo braquial, deformidade cosmética .
Imagem da escopia no intra-operatório
As indicações absolutas para a cirurgia incluem fraturas abertas, pacientes com comprometimento da pele, lesão neurovascular associada ou fraturas escapulares. As indicações relativas incluem a idade do paciente e seu nível de atividade, sua dominância e atividades laborais do paciente.
Radiografia final após osteossíntese da clavícula
Nos casos em que há desvio significativo ou cominuição importante o tratamento cirúrgico pode ser indicado com fixação com placa e parafusos.
A fixação interna é, portanto, provavelmente aconselhável nesses casos e em pacientes que estão em risco de não consolidação (por exemplo, idosos) . A taxa de não consolidação após fixação cirúrgica é de aproximadamente 2%,
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